É importante não desprezar suas raízes! E as minhas são de design.
Arrogância nunca é um bom caminho
Bom, seguindo nossa história. Eu estava chegando ao segundo mês dentro da SMXP e já enxergava um novo eu, amante de mídias sociais, entusiasta do marketing digital, o estudante de tráfego, mestre das estratégias hahahah. Cheguei até dizer: não preciso mais de design – “meme jogando os papéis para o alto”.
Embora estivesse amando toda essa novidade do digital, eu havia chegado até ali porque estudei sobre formas, cores, espaços vazios, semiótica, enfim toda a base da minha formação em design me fez concluir uma coisa:
- Design é sobre pessoas, é para as pessoas.
- Marketing Digital é sobre pessoas, é para as pessoas certas.
Um design, uma “charge”, minhas raizes
Cheguei nessa conclusão sobre pessoas após ver uma charge que fazia piada com as diferenças – e agora tentarei ilustrar como ela era:
Uma imagem quadrada, dividida ao meio. Ao lado esquerdo um gordo adulto vestido com roupa de ballet, e com a legenda: sem design. E ao lado direito – você já deve saber, né? – uma bailarina magrinha com a legenda: com design.
Aquela imagem me tocou.
E não foi pelo preciosismo que nós designers temos em dizer que fazemos coisas lindas, que seguem um padrão, mas, porque entendi que com o marketing digital eu poderia alcançar aquele avatar que estava desenhado do lado esquerdo.
É possível chegar com o conteúdo certo para aquele gordo adulto com conteúdos sobre ballet e ele irá gostar!
Ao final, foi perceber que minhas raízes fazem parte de quem eu sou, de quem estou construindo diariamente e isso fez uma enorme diferença ao continuar meus dias na comunidade.
Eu já estava dizendo para mim:
Eu não preciso de design, eu aprendi muito mais em 2 meses de SMXP do que com 3 anos de faculdade, não preciso disso, vou seguir outro caminho.
Após a reflexão com aquela charge percebi o quão bocó eu estava sendo ao tentar arrancar minhas raízes de design.
Sou designer de formação, uma raiz que me fez perceber, ainda mais, como marketing digital era o melhor caminho para seguir. E mais, como aquela comunidade digital estava me transformando.
Um comentário em “Raízes de design na comunidade digital”